sábado, 28 de julho de 2012

Eleições, um período fértil para conversões?

Amado irmão amigo leitor,  se você  quer uma  sugestão para rir  uma semana  toda   comece a  sondar os candidatos e  ver o que eles  fazem na busca do voto.
Se você parar  nas proximidades de uma igreja,  seja   ela  evangélica, católica ou coisa parecida  verá  quantos candidatos lá  entram  para dar  a  entender que buscam a  conversão.  
Importante lembrar  que são tantas  denominações  as visitadas  pelos  neos  convertidos não só no   Turismo Religioso  mas  também  no Turismo Político.
O que   fica  claro para o eleitor  é que na  época eleitoral a  cara de pau é tão  grande  que essa  gente ao ser  convidado   para   ir  a  frente de um  altar ou  púlpito  para receber uma oração  eles  o  fazem como  se  realmente  tivessem levando a coisa  a  sério. 
Lá na frente  pedem  para orarem ,  colocarem  as  mãos sobre a  cabeça  deles, pedem, lenço,  botija de água,  botija  de óleo, martelinho de bater no  capeta e outras   fantasias  mais.
Com  essa  cara de pau, saem de uma igreja  evangélica, católica ou coisa parecida  e  na mesma  noite seguem para um centro de terreiro  e lá  bebem cachaça, fumam  charuto  e    falta  pedirem para tocar  atabaque.
É uma falta de respeito por completo com  todas as  pessoas  a sua  volta e  principalmente  para com Deus. 
Essa  gente  brinca demais com coisa  séria  e pior, tem  igrejas que aceitam e  deixam pessoas que vivem amasiadas (amigadas)  ministrarem a palavra como se fosse de Deus e  ainda profetizam.

Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.
E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.
Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos


Nesta turnê eles  organizam um   cronograma  de atividades, com os dias e horários para visitar  a  cada  igreja evangélica,  cada igreja católica, salão  das   testemunhas de Jeová,  cada  centro  espírita e  cada   terreiro. 
O  político  torna-se um  ser polivalente, crê   em tudo,  aceita  tudo, topa  tudo,  para tentar  enganar   eleitores.
Não sabe o político  polivalente que a  cada lugar   destes   ele  não engana  mais, nada  adianta  dizer  que gostou  da igreja, que vai voltar  outras  vezes,   ninguém mais confia  neles.
Então a  conversão de  conveniência adquirida  pelo  político polivalente  acaba mostrando a  todos  que neste  período  eleitoral   Satanás também  se converte para enganar.
De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”.
Rui Barbosa